Os primeiros registros deste ofício no Brasil datam do início do século XVIII, quando um conceituado médico mineiro teria realizado com sucesso, um procedimento no crânio de um escravo que havia sofrido uma lesão ocasionada pela queda de um galho em sua cabeça. Somente dois séculos mais tarde, que a disciplina seria lecionada no país, tendo início na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
A neurocirurgia é a especialidade dentro da medicina voltada aos tratamentos de doenças relacionadas ao cérebro por meio da intervenção cirúrgica. A especialidade exige que após o término da faculdade, passe por residência em neurocirurgia.
Quem opta por esse meio deve buscar constante atualização dos procedimentos e métodos, para que o paciente receba o melhor tratamento possível. O fato de este ser um meio que esta em constante evolução faz com que independente da idade do profissional, o estudo contínuo se torne essencial.
Dentro desta especialidade existem três tipos de cirurgias, sendo elas as cranianas, as espinhais e as dos nervos periféricos. As cirurgias cranianas exigem destreza por parte do médico que, por sua vez, deve identificar o procedimento mais adequado para a abertura do crânio. Essa escolha do método varia de acordo com tamanho, formato e região de interesse.
Uma parte da especialidade muito difundida é a neurocirurgia pediátrica, voltada para o cuidado próprio ao lidar com crianças que, por exemplo, reagem de maneira diferente aos procedimentos aplicados, bem como apresentam particularidades relacionadas ao desenvolvimento do corpo, que ainda não está completo.
Entre os procedimentos mais procurados está a neurocirurgia funcional, responsável por pacientes que sofrem de dor crônica, sendo ainda, um importante tratamento para Parkinson.